Uma imagem do sistema, também chamada de imagem Ghost ou Ghost, quando se refere a um software muito conhecido, é um backup de todo conteúdo de um conjunto de partições. Nenhuma distinção é feita neste conteúdo. Pode-se dizer que uma imagem do sistema é a ‘fotocópia’ da partição em um dado momento.
Nesse sentido, basta distinguir a imagem de sistema do backup de dados. Em geral, os dados são salvos, contínua ou regularmente, selecionando os diretórios a ser considerados. O sistema muda pouco, não sendo preciso fazer imagens com frequência. Para criar uma imagem, é preciso escolher a partição, e não os diretórios. O backup incrementado consiste em salvar tudo aquilo que é especificado na primeira vez e depois apenas os arquivos alterados, guardando, em separado, uma cópia do arquivo original. O backup de dados e a imagem do sistema ficam, desta forma, bem protegidos graças ao seu objetivo e seu método.
Tudo pode acontecer em um computador. Um vírus, um cavalo de Troia ou um spyware podem tornar o sistema inutilizável. A execução ou atualização de um software ou driver pode provocar instabilidade do sistema ou travamentos. Além disso, uma pane da corrente elétrica pode destruir os componentes. No Windows, é necessário realizar uma reinstalação completa caso haja mudança de placa-mãe, exceto se ela for substituída por outra com características idênticas.
Reinstalar o Windows leva no mínimo uma hora. Além disso, é preciso adicionar o tempo de instalação dos dispositivos e softwares. Reinstalar o Windows depois de uma inicialização levará pelo menos mais uma hora. Acrescente a configuração personalizada das aplicações e do sistema, a organização da proteção e a aplicação dos patchs. Tudo isso feito por etapas para confirmar a estabilidade do sistema levará muito tempo. É por essas razões que é importante criar uma imagem do sistema. A criação requer três minutos de preparação e dura 30 minutos, enquanto a restauração da imagem é feita em 15 minutos aproximadamente.
Para criar uma imagem do sistema, é preciso possuir outra partição para salvar a imagem e neutralizar o funcionamento do sistema.
É impossível criar uma imagem do sistema no disco (partição) que contém o próprio sistema. Assim sendo, é preciso salvar esta imagem em outro lugar, além de criar a imagem de outro sistema (Linux, Windows diferente, MS-DOS) ou bloquear a operação do sistema para impedi-lo de executar outras tarefas de modo que os dados do sistema não sejam alterados continuamente e não sejam copiáveis, ou iniciar diretamente a partir de um CD/pendrive para evitar que o sistema funcione.
A maioria dos usuários do Windows deixa sua pasta Meus documentos na partição padrão do Windows. No entanto, após uma reinicialização do sistema, você precisará restaurar seus dados pessoais, se houver um backup. Por que não movê-lo para outra partição e evitar a sua restauração? Isso não exclui a necessidade de fazer um backup.
Além disso, podemos transferir os arquivos temporários (/temp) e os arquivos temporários da Internet. Isso diminuirá a quantidade de arquivos a ser desfragmentados no disco do sistema. A vantagem de transferir arquivos e diretórios frequentemente alterados é que a fragmentação da partição do sistema será mais rápida e a imagem do sistema, menor.
Sobre o particionamento, consulte o artigo Como gerenciar partições no Windows.
Você criou uma primeira imagem do sistema, mas depois disso seu sistema foi alterado. Logicamente, você vai querer atualizar a imagem do sistema. O que fazer? Refazer uma imagem nova ou alterar a imagem já existente?
Não se pode editar um arquivo de imagem do sistema para depois modificá-lo. Para alterar uma imagem do sistema, você deve começar do zero. No entanto, alguns programas fazem clonagem ou cópias incrementais. A cópia incremental consiste em copiar apenas os arquivos alterados ou novos. Mas tudo isso é encapsulado em um único arquivo gerenciado apenas pelo software de criação de imagem.
Qual é a vantagem de um backup incremental? Em teoria, um tempo de criação mais curto, já que só os arquivos alterados ou novos são copiados na imagem. Mas se o sistema tiver sido recentemente contaminado com vírus ou outros malwares, eles serão integrados na imagem incremental. Assim, a imagem ficará comprometida.
De modo geral, é possível planejar a criação e manutenção da imagem incremental. Então, fique atento, mantenha vigilância constante para conservar seu sistema saudável, usando um antivírus atualizado, um firewall bem configurado, evitando sites sensíveis, não abrindo qualquer arquivo de olhos fechados e evitando certos softwares.
Os softwares PolderBackup (em inglês e gratuito) e Norton Ghost (inglês e pago) permitem realizar imagens incrementais.
Uma imagem do sistema corresponde a uma configuração precisa e imutável. Para instalar uma imagem em várias configurações diferentes, é preciso criar uma imagem base de um sistema que não tenha drivers (incluindo programas dependentes de configuração). Em seguida, deve-se adicionar os drivers necessários para as configurações de cada máquina. Nada impede a realização de uma imagem do sistema gravável para depois alterar a configuração e refazer a imagem do sistema.
Acidentes e manipulações erradas acontecem. Um software só faz aquilo que foi pedido e nada mais. E faz isso tal como foi especificado em sua programação de origem. Fazer uma imagem do sistema não o libera de fazer backup de seus arquivos pessoais.
A operação leva um bom tempo e não é preciso fazer todas as semanas. Uma frequência de dois ou três meses já é suficiente, especialmente se você não inserir muitos dados no disco. O chkdsk diagnostica as estruturas do sistema de arquivo para corrigir os erros. Abra o prompt de comando (Windows + R > cmd > Ok) e digite
chkdsk c: /F
. Se ele propuser um teste no próximo arranque, confirme pressionando a letra O e a tecla Enter. Depois disso, não esqueça de reiniciar o computador.
Esvazie a lixeira, exclua arquivos temporários do computador e da Internet. Isso ajudará na etapa seguinte.
A princípio, todos os arquivos são salvos, um após o outro, no disco rígido. Para evitar perda de espaço muito grande, o arquivo é dividido em pedacinhos e armazenado em pequenas frações do disco que chamamos de clusters. Ao modificar um arquivo (atualização, movimento, exclusão), você terá duas possibilidades: o tamanho diminuiu ou aumentou. Se diminuiu, como existe outro arquivo logo a seguir, um espaço se libera entre eles. Porém, este espaço vazio não será necessariamente ocupado por um novo arquivo criado posteriormente.
Como resultado, os arquivos serão espalhados em vários pedacinhos, em todos os cantos do disco rígido e o tempo de acesso aos arquivos vai aumentar. É como se os livros de várias coleções estivessem misturados em uma biblioteca e você perdesse muito tempo para encontrar o volume desejado.
Isso é exatamente o que o desfragmentador faz: reunir todos os fragmentos dos arquivos. A operação dura mais tempo se você usar esses arquivos durante o processo de reconstituição. Por isso, evite usá-los nesse momento. Além disso, quanto mais espaço livre no disco rígido, mais rápida será a desfragmentação.
Durante a criação da imagem, é importante deixar o computador trabalhar, sem exigir nada da máquina. A não ser que você queira criar problemas para o seu computador e para a imagem do sistema.
Ela vai ser pelo menos do mesmo tamanho da partição-fonte (a ser salva). Isso evita surpresas ao comprimir a imagem.
Alguns softwares gravam diretamente a imagem e é melhor não usá-los. Opte pela fração da imagem para que ela caiba em um CD, DVD ou pendrive e armazene-a no disco rígido. Você poderá gravá-la mais tarde com o software habitual. Isso evitará que você constate tarde demais que o CD/pendrive está danificado e com uma imagem inutilizável. Ao gravar com o programa adaptado, você poderá verificar o estado da gravação e recuperar um CD/pendrive com falha.
Na hora de restaurar, você pode perceber que a imagem do sistema está com defeito (a imagem em si ou a gravação). Portanto, é melhor evitar o risco já que a culpa não será do software, mas sua.
Existem diferentes tipos de soluções. Você pode criar a imagem do sistema a partir de um pendrive ou CD bootável. Com eles, em caso de problemas de inicialização, você terá a possibilidade de recuperar seus dados.
A criação da imagem no ambiente do sistema também é válida porque, além de uma ergonomia melhor, ela permite que você faça o backup de outro sistema (se for uma máquina multissistema) e o backup do próprio sistema utilizado sem necessidade de reinicialização. Nesse último caso, o software tranca o sistema. É altamente recomendável não utilizar a máquina para outras tarefas ao longo desse processo.
Partition Saving (antes chamado de Savepart): é um programa executado em linha de comando DOS. Reconhece os sistemas de arquivo FAT e NTFS. O backup é zipado.
DriveImage XML: esse software só pode criar e restaurar imagens das partições FAT (12, 16, 32) e NTFS rapidamente a partir do Windows. As imagens ficam nos arquivos XML.
Baixe o Macrium Reflect e leia a dica Criar uma imagem ISO para saber como utilizá-lo.
O Acronis True Image (as versões anteriores eram chamadas de Drive Image) oferece o download direto de uma versão para teste por 15 dias, assim como a compra da licença. Você poderá encontrar um manual e um serviço de apoio.
Certos PCs não podem ser reiniciados corretamente com o True Image, seja qual for o método, por conta de um problema de configuração não resolvido. Assim, recomenda-se a utilização da versão de teste, a fim de verificar se seu computador é realmente compatível com o True Image. No entanto, com relação às versões registradas (ou seja, as legais), uma simples atualização pode solucionar o problema.
True Image cria um Reparador no arranque do Acronis, situado em uma partição oculta (chamada ‘zona de segurança Acronis’). Esse reparador é acessível na inicialização da máquina com a tecla F11 e pode se tornar indispensável em certos casos. No entanto, esse reparador reescreve o Master Boot Record (MBR). Os usuários do GNU/Linux deverão colocar Lilo ou Grub na raiz de seu sistema de código aberto.
Perfect Image: esse software cria rapidamente imagens de partições em CD, DVD, suportes USB e CD de inicialização. É possível planejar os backups, realizar imagens incrementais, protegidas ou não por senha. As imagens podem ser comprimidas em até 40%.
Os softwares são todos gratuitos e, muitas vezes, incluídos nas distribuições Linux atuais.
O G4U recopia bit por bit toda a partição, até mesmo os espaços vazios, graças a um CD bootável. É preciso especificar a partição a ser salva para não perder o disco rígido inteiro. A imagem é comprimida imediatamente (GZIP). Todos os sistemas de arquivo são suportados. A interface é em modo de texto. Existe uma versão em forma de LiveCD autônoma.
A versão LiveCD funciona em modo servidor (endereço IP a ser configurado) e em modo cliente (não é preciso configurar o endereço IP), mais adequado para uma máquina isolada.
Baixe o KBackup e, depois de instalá-lo no Linux, você poderá fazer backups planejados e comprimidos, excluindo eventualmente alguns arquivos. A configuração é feita em modo de texto.
Baixe o PartImage e obtenha as informações necessárias. Esse software só salva os bits utilizados, comprimindo a imagem e dividindo-a para melhor gravá-la. A interface é semigráfica. Os sistemas de arquivo Ext2, Ext3, ReiserFS, HPFS, JFS, XFS, FAT16/32, UFS, HFS e NTFS são reconhecidos.
Para se prevenir, é possível clonar uma partição em NTFS, mas, em primeiro lugar, é preciso desfragmentá-la. Se originalmente a partição tem 12 GB, sua restauração também será feita em 12 GB mesmo no caso de uma partição de destino maior. Será preciso passar por outros programas para redimensionar a partição restaurada.
UltimateBootCD é um CD bootável gratuito, que contém vários utilitários, dentre os quais o G4U para criar imagens do sistema e o Ranish Partition Manager para particionar.
SystemRescueCD é outro CD bootável gratuito que contém vários utilitários. O programa chamado PartImage cria imagens do sistema enquanto o QTParted faz o particionamento.
Muitos CD das distribuições Linux Live podem criar uma imagem do sistema e restaurá-la. Nessas distribuições, estão incluídas as que se instalam apenas na memória RAM, sem instalação no disco rígido (o que ajuda a protegê-lo). Algumas delas são Knoppix, MEPIS Linux e Linux Live Kit.
Se você tem vários sistemas operacionais (Windows e Linux), é bem provável que queira salvar o MBR. Lembre-se que o MBR é o primeiro setor de inicialização do disco rígido. No caso de vários sistemas, um miniprograma (de 512 bytes, no máximo) possibilita a escolha do OS. Antes de qualquer coisa, pense em criar seus dispositivos de apoio à inicialização para cada sistema.
Veja alguns tutoriais para clonar e restaurar partições no Linux. Só para lembrar, esses três comandos servem para salvar dados:
Exemplo para fazer uma cópia comprimida:
dd if=/dev/sda | gzip -9 | dd of=/mnt/backup/mon_backup.dd.gz
ou
dd if=/dev/sda1 | gzip -9 | dd of=/mnt/backup/mon_backup-sda1.dd.gz
.
Nesse caso, podemos utilizar o comando xcopy:
xcopy c:\ f:\ /s /e /h /i /c /
Com essa linha de comando, copiaremos todos os arquivos das unidades C: a F:. Você pode modificar as letras das partições de acordo com a sua necessidade.
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