O ciclo de vida de um software indica todas as etapas do desenvolvimento de um software, da sua concepção até o seu desaparecimento. O objetivo de tal segmentação é definir balizas intermediárias que permitam a validação e verificação do processo de desenvolvimento do software.
A origem do conceito de ciclo de vida de um software surgiu da constatação de que os erros de desenvolvimento têm um custo maior quando são detectados tardiamente no processo de produção. O ciclo de vida permite detectar os erros rapidamente e garantir a qualidade do software, os prazos de sua realização e os custos associados.
De maneira resumida, o ciclo de vida pode ser dividido em duas características principais: validação, ou seja, a conformidade do software com as necessidades expressas, e verificação do processo, isto é, a adequação dos métodos aplicados.
Geralmente, o ciclo de vida do software compreende uma série de etapas. Veja cada uma delas a seguir:
Para ter uma metodologia que seja comum ao cliente e à empresa que realiza o desenvolvimento, foram criados modelos de ciclo de vida que definem as etapas do desenvolvimento. Isso também vale para os documentos que deverão ser produzidos e que devem permitir a validação de cada uma das etapas, antes de passar para a seguinte.
O modelo em cascata foi criado em 1966 e formalizado por volta de 1970. Ele define as fases sequenciais e, no final de cada uma delas, são produzidos documentos para verificar a conformidade antes de avançar (simbolizadas na imagem por flechas para cima):
O modelo em V ou incremental foi criado como uma melhoria do modelo em cascata. Ele parte do princípio de que os procedimentos de verificação da conformidade do software às especificações devem ser elaborados durante as fases de concepção:
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