A palavra “metaverso” nunca foi tão falada. Evolução natural da internet, ela é a integração entre os mundos digital e físico e já pode ser vivenciada em algumas plataformas. Atualmente, um computador que rode games e uma boa conexão de banda larga são suficientes para ter acesso a esse mundo. Veja, a seguir, como entrar no metatarso!
Metaverso é uma internet que cria espaços virtuais tridimensionais ou ocupa espaços físicos com objetos virtuais. Estima-se que, até 2030, o setor movimente US$ 13 trilhões, segundo um relatório do Citi, então, vale a pena ficar de olho nos principais movimentos do mercado.
O conceito envolve ferramentas como blockchain, Internet das Coisas (IoT), realidade aumentada (RA), realidade virtual (RV), inteligência artificial (IA), games e modelagem tridimensional (3D) para trazer uma vivência imersiva que funde os mundos físico e digital.
O metaverso ainda não existe de fato, mas é possível acessar a famosa “web 3.0” por meio de um computador com capacidade de executar games ou um dispositivo de realidade virtual, tendo uma boa conexão de banda larga.
Vários apps funcionam como uma porta de acesso para uma experiência inicial no metaverso.
Alguns games já são chamados de metaverso, mas ainda precisam evoluir para serem considerados plataformas dentro do ambiente.
Atualmente, as plataformas que melhor conversam com o metaverso são:
Second Life: lançada em 2003, tem 500 milhões de usuários ativos mensalmente;
Horizons: criada pela Meta, já alcançou 300 mil usuários, porém ainda não está disponível no Brasil;
Virbela: fundada em 2012 por um grupo de psicólogos, é voltada para educação e eventos corporativos;
Mozila Hubs: plataforma open source lançada em 2018 para estimular as indústrias a usarem realidade virtual para elevar a produtividade;
VRChat: criada em 2017, oferece um sistema de navegação em realidade virtual (VR) com acesso fácil.
A maior parte das plataformas existentes permite que a navegação em um ambiente que simula o metaverso seja feita por sistema desktop, mas algumas podem ser acessadas por tablets e smartphones, como Mozila Hubs e SaaSDE. Algumas soluções exigem óculos virtuais exclusivos.
Quem quiser experimentar o metaverso de forma mais imersiva precisa de uma configuração mais potente. Para isso, é necessária uma conexão acima de 100 MB, computador com processador a partir de i7, memória de acesso aleatório (RAM) superior a 32 MB, placa de vídeo para games e headsets de realidade virtual.
Em geral, as plataformas de metaverso oferecem acesso gratuito aos usuários, mas algumas funcionalidades e ativações são pagas, como skin de avatares, terrenos, cenários e outros itens customizados.
Empresas que pretendem construir experiências 3D para seus usuários podem gastar alguns milhões, dependendo do refinamento visual e estrutura.
Para as empresas que querem construir experiências 3D, os custos podem variar de milhares a milhões de reais. “O valor depende do refinamento visual e da infraestrutura necessária para a experiência”, afirma Silva.
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